De olhar tão triste e voz fraquinha
Chinelo nos pés sujos de poeira
Já andou quase uma vida inteira
E não carrega nada nas mãozinhas.
O cabelo não se mexe ao toque dos
ventos,
Roupinha rasgada pelo tempo,
Não há um ser humano que lhe estenda a
mão,
O choro parece não acreditar
Que daquele tão triste e humilde olhar
A lágrima chega a pedir perdão
Por molhar um rostinho carente de tudo
Chega a ser um grande absurdo
A dor que encrava em cada olhar
E se esconde atrás das paredes de cada
coração.
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